"Disseste de repente que precisavas ter os pés na terra, porque se começasses a voar como eu todas as coisas estariam perdidas." Caio F.



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010



(...)Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta
certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…


Mário Quintana

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Simplicidade...


Filme embaixo da coberta, sorvete de chocolate, ver o mar, sentir o vento, olhar o céu, desejar tocar estrelas, uma foto, um pássaro, um dia de sol, cheiro de chuva, um abraço, um dia no shopping , uma tarde com os amigos, aula terminada mais cedo, Nando Reis, o inverno, as folhas de outono, rever velhos amigos, beijar seu namorado, brigar com sua mãe, cair de bicicleta, praticar yoga, ir à Igreja, sair pra dançar, ou quem sabe dançar um forró.
E porque não?
Mudar a rotina.
Sentir o cheiro, sentir saudades, sair com seus cachorros, pular de uma ponte, fazer promessas, cortar o cabelo, cheirar uma flor, comer chocolate e depois ter dor de barriga.
 Aceitar o amor, entender um sorriso, saber perdoar, AMAR.
Sentir a necessidade de ter alguém ao seu lado e acima de tudo valorizar, amar.
 São poucos os que amam.
 A sensação de consciência tranqüila, o desamor sem peso, de ser feliz sem precisar de alguém, ser feliz por essas pequenas coisas..
Ser feliz com a simplicidade.
As virgulas da vida, os tropeços, os erros.
 A sensação de um sonho realizado, o sentimento divino de ganhar uma afilhada (eu tinha que colocar isso), o gostinho das brigas com seus irmãos, os conselhos de seus avós, o sorriso de uma criança.
A simplicidade.
Acho que por amar a simplicidade, sou feliz, por não precisar de muito, nem muitos pra desfrutar dessa sabedoria.
Até porque a felicidade está em você e não naquilo que você idealiza.

Chiara Luana Reinert